Dados do Trabalho
Título
Esofagotomia torácica direita em um canino para retirada de corpo estranho perfuro cortante
Resumo para avaliação
SILVA CQ¹; FOX T.O.C²; SILVA L.S²; SANTOS L.H.F²; NOGUEIRA FS³. 1. Oficial Veterinário cirurgião contratado pelo Hospital Veterinário Mundo Animal em Andradina-São Paulo, Brasil. (e-mail: silva_123@outlook.com.br) 2. Estudantes de medicina veterinária na faculdade de ciências agrarias de Andradina – São Paulo 3. Socio proprietário do Hospital Veterinário Mundo Animal.
Corpos estranhos na porção torácica em cães é uma condição desafiadora quando não possível a retirada pelo endoscopista, comumente são objetos grandes ou perfuro cortantes que podem lesionar as camadas esofágicas ocasionando grandes complicações. Objetivo desse trabalho é relatar um caso de esofagotomia torácica para retirada de anzol fisgado na mucosa esofágica. Foi atendido no hospital veterinário mundo animal em Andradina – São Paulo um canino da raça shitzu com histórico de engolir um anzol com isca, após avaliação e exames de imagens foi evidenciado o corpo estranho na entrada do tórax. O tratamento proposto foi o cirúrgico através de endoscopia sem sucesso, ficando enroscado o endoscópio e pinça utilizada, segundo plano de tratamento foi a esofagotomia torácica com acesso realizado entre o primeiro e segundo espaço intercostal direito, após antissepsia definitiva foi feita incisão de pele entre os espaços intercostais, divulsionamento do subcutâneo, preservação e elevação do musculo grande dorsal fixando com ponto simples separado, realizado pneumotórax com pinça hemostática e completando abertura com tesoura metzembaum, identificado e isolado o local da incisão, a esofafotomia feita com lamina de bisturi, retirando o anzol alinhado e consequentemente liberando o endoscópio, na rafia esofágica utilizou ponto em padrão swift em mucosa e muscular e na camada adventícia ponto simples separado fio naylon 5-0, lavagem local e utilizado dreno torácico introduzido no decimo espaço intercostal, tunelizado e entrando no sétimo espaço intercostal, utilizando torneira de 3 vias para manejo, prosseguiu para rafia torácica em ponto simples separado ancorado realizando aposição das costelas, e cobrimento com o musculo grande dorsal, aproximação do subcutâneo e ponto simples separado de pele, através do dreno realizado a pressão negativa do tórax e curativo. Passagem de sonda esofágica temporária para preservação da rafia esofágica. No período pós-operatório, alimentação com ração úmida hills A/D de acordo com as recomendações do fabricante, o dreno torácico foi retirado com 3 dias sem nenhuma complicação e sonda esofágica retirada com 10 dias, paciente obteve boa recuperação.
Palavras Chave
endoscopia; cirurgia; esôfago
Área
Cirurgia
Autores
Caio Queiroz Da Silva, Thomas Oliver Carvalho Fox, Lais Souza Silva, Luiz Henrique Ferreira Dos Santos, Fabio Dos Santos Nogueira